Contra o Atlético-PR, gol e careta. Contra o Coritiba, outro gol e uma nova caret. A comemoração de Alecsandro, em homenagem ao pai Lela, que eternizou o gesto justamente pelo Coxa, rival na final da Copa do Brasil, poderia virar sua marca registrada. Mas na verdade ela está com os dias contados. Brincalhão, o camisa 9 do Vasco se disse uma pessoa muito descontraída e admitiu que não gosta muito de chegar em casa e ver uma foto sua mandando careta para os torcedores.
O que está na história ninguém pode apagar. Eu sou grato ao Coritiba e o meu pai também. Durante muitos anos o Coritiba foi responsável pelo nosso prato de comida, foi quem nos manteve e quem nos colocou no futebol. Tenho certeza de que ninguém vai encarar como desrespeito – afirmou.
Na primeira vez que homenageou o pai, contra o Atlético-PR , na Arena da Baixada, o árbitro Wilton Pereira Sampaio (DF) encarou a careta como provocação e o puniu com cartão amarelo. Foi o terceiro na Copa do Brasil e ele acabou perdendo o jogo de volta. Em São Januário, assistiu à decisão no meio da torcida e escutou diversas reações. Durante os momentos difíceis, torcedores disseram que ele não deveria ter feito a careta para evitar o cartão. O camisa 9 lamentou voltou a lamentar o comportamento do árbitro na ocasião e fez um desabafo.
Comemorações como essa deixam o futebol bonito. Antigamente, os torcedores mostravam ansiedade para ver como o Viola e o Paulo Nunes, que já jogaram por aqui, iriam comemorar os seus gols. Hoje nós estamos sendo inibidos de comemorar. De repento nós corremos para o lado da torcida adversária e acham que é para provocar. Já é difícil marcar e agora também é difícil comemorar. Sempre encaram como provocação – lamentou.
globoesporte.com
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