O Estádio Municipal João Havelange possui um problema estrutural indicado ainda na fase de construção. Os arcos dos lados dos arcos leste e oeste, que sustentam o teto no local estão em uma posição errada. A previsão era de que com as escoras utilizadas na obra retiradas, as hastes se movessem e a cobertura fosse assentada, além disso, existe uma deterioração grande dos materiais utilizados. Na última quarta-feira, o engenheiro Marcos Vidigal, representante do consórcio que administra o estádio explicou como foi feito o projeto do Engenhão e qual o real perigo que motivou a interdição do estádio. “O risco que nós estamos falando é o da ocorrência de um vento que numa determinada altura, dependendo da intensidade pode ocorrer a ruína, não quer dizer que vá ocorrer, o vento inclusive pode ocorrer e não acontecer nada no estádio”, falou Vidigal.
O problema é antigo, desde 2009, chegou a ser recomendado que o estádio fosse fechado em dias de ventos de 115km/h. Armando Queiroga, presidente da Rio Urbe, empresa municipal especializada em gerenciamento de serviços de engenharia civil prevê cerca de 60 dias para consertar os problemas no Engenhão. “Não podemos fechar os olhos para o que está acontecendo, seria uma irresponsabilidade”, declaou Queiroga.
O Estádio do Engenhão foi construído para o Pan Americano de 2007. Em 2010 foi assinado um contrato para a cessão de direitos para o Botafogo por 20 anos. Com o Maracanã em reformas para a Copa das Confederações e Copa do Mundo 2014, o principal palco do futebol carioca está fora do calendário do futebol, passando às vezes para o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda e também o estádio do Vasco da Gama- São Januário.
0 Comentários