Por José Loiola Neto
Há mais de um ano, a pandemia do novo coronavírus vem afetando a vida de todo brasileiro, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, e no futebol, ainda que com a bola rolando, a pandemia deixa suas marcas, pois os clubes estão amargando prejuízos um após outro, e nesse ano de 2021 podem sofrer ainda mais com quedas de receitas.
O Flamengo, mesmo vitorioso nos últimos anos, tendo conquistado pelo menos oito títulos expressivos, incluindo o último campeonato nacional no final de Fevereiro, o time carioca contabiliza queda de pouco mais de 20% durante o ano passado, quando comparado ao ano de 2019.
O faturamento do time da Gávea em 2020 ficou em R$ 756 milhões. A principal razão da queda se dá principalmente pela falta de público nos estádios.
Para o vice de futebol do Mengão Marcos Braz daqui para frente é preciso que se tenha inteligência para conduzir os negócios com menos dinheiro, sendo assim, a meta é se adequar a nova realidade.
- Pelo que analisamos, teremos a mesma dificuldade do começo de 2020. Para se ter público de 60 a 70 mil pessoas no Maracanã de novo ainda vai levar um tempo, infelizmente, e isso é muito ruim para o Flamengo, é um momento ruim para os clubes populares como Corinthians, Palmeiras, todo mundo, só que o Flamengo vinha com investimentos pesadíssimos e agora a gente vai ter que saber conduzir com menos dinheiro, mas com mais trabalho e com mais inteligência.
No Flamengo, o quadro de sócio-torcedor também sofreu uma queda brusca, prova é que antes da pandemia, o mais querido chegou a marca de 150 mil sócios, atualmente, segundo dados oficiais, os números não chegam a 60 mil.
Na reunião que discutiu o balanço financeiro do clube recentemente, um ponto destacado é que por conta da mudança do calendário, algumas receitas foram postergadas para este ano de 2021, dessa maneira, o time da Gávea ainda vai receber algo em torno de R$ 87 milhões em direito de transmissão , referente a temporada passada. O Flamengo fechou o ano de 2020 com uma dívida de R$ 440 milhões, quase R$ 100 milhões a mais que em 2019.
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