Assim que o árbitro Sálvio Spínola encerrou a decisão da Copa do Brasil, as câmeras de TV focalizavam a festa cruz-maltina dos jogadores e da torcida que compareceu ao Couto Pereira para presenciar o título da Copa do Brasil conquistado mesmo com a derrota por 3 a 2, na noite desta quarta-feira. O presidente do clube, Roberto Dinamite, também foi um dos protagonistas. Numa rápida tomada, dois outros heróis importantes apareciam abraçados: o técnico Ricardo Gomes – que após sua chegada, ainda em 2011, mudou os rumos da equipe no Campeonato Carioca e a levou pelo menos à final da Taça Rio – e o cultuado diretor executivo do clube, Rodrigo Caetano, para muitos o grande pilar da recuperação do Vasco..
No semblante do dirigente – pretendido pelo Fluminense, que ainda espera contratá-lo após a chegada de Abel Braga -, a sensação do dever cumprido. O sofrimento na derrota que valeu título, para Rodrigo Caetano, só valoriza a conquista.
– O time poderia ter feito um grande jogo, ter conseguido um resultado melhor, mas para o Vasco tem de ser sofrido. Já chorei muito, mas é um choro muito bom. Não dá para avaliar nada agora. Esse título muda bastante, o Vasco recuperou credibilidade, a autoestima do torcedor.
Até horas antes da decisão e depois da conquista do título, Rodrigo Caetano repetia, como poucos, a frase que considera importante para o presente e o futuro do clube.
– Muda todo um cenário. A verdade é uma só, e eu já havia falado isso antes: recolocar o Vasco num outro cenário e fazer parte dessa história não tem preço.
Sobre o que vai acontecer daqui por diante, o dirigente limitou-se a pensar apenas na festa:
– Planejamento, só amanhã.
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