Em dia de decisão, as horas parecem demorar mais a passar. Para os torcedores, os momentos que antecedem o jogo são para reunir os amigos, checar a melhor maneira de chegar ao estádio ou finalizar os preparativos para assistir pela televisão. Agora, e para os jogadores? Como eles controlam a ansiedade antes de entrar em campo? Do saguão do hotel, o GLOBOESPORTE.COM acompanhou os passos dos atletas do Vasco antes da primeira partida da final da Copa do Brasil, contra o Coritiba, às 21h50m desta quarta-feira, em São Januário.
O primeiro a aparecer foi Leandro. O meia foi ao saguão para tomar um cafezinho por volta de 11h. Logo depois do almoço, Fernando Prass sentou na poltrona do saguão para ler o jornal e telefonar para a família. O goleiro tranquilizou a esposa ao dizer que estava melhor da gripe.
O contato com a família parece ser o principal consolo dos jogadores na concentração. Eduardo Costa ganhou até a visita da pequena Maria Eduarda, de três anos, que antes de ir para a escola, que fica em frente ao hotel dos jogadores, passou para “dar um cheiro” e desejar boa sorte ao pai com a mãe, Meire, e a avó, Maria Alice.
– Ela estuda logo ali. Então, viemos aqui para ela poder dar um beijo nele. Mas é tudo bem rapidinho – disse Meire.
E realmente foi. Em menos de 15 minutos, a família do volante, que permaneceu no lado de fora do hotel, já tinha ido embora.
Ramon, que não vai poder jogar a final por ainda estar com uma lesão na coxa, aproveitou também para dar uma volta perto do hotel. Já Felipe pensou que teria de sair para ir à farmácia, mas não precisou. O meia queria uma pasta de dentes. Quando perguntou aos funcionários da recepção, soube que já teria uma disponível para ele no hotel.
Após o almoço, que terminou por volta de 12h30m, os jogadores foram descansar nos quartos. Às 18h, eles voltam ao restaurante para o lanche. Uma hora e meia depois, deixam o hotel rumo a São Januário para, enfim, terminar o dia com a esperança de um final feliz.
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